Por Dayane Nogueira



    Foi mais ou menos isso que a professora falou quando estávamos definindo as funções para nossa primeira experiência prática no telejornalismo.  Essa atividade era mais simples, pois seria no formato de um boletim. Então, eu pensei: “Se essa função é a que dá mais trabalho, vou ficar com ela nessa vez”.

    Mesmo pensando assim, preparei meu psicológico para enfrentar uma série de telefonemas frustrantes, entrevistas, marcação de horários que seriam desmarcados e remarcados inúmeras vezes depois, mas não foi nada disso que aconteceu.

    Houve, sim, vários telefonemas para confirmar informações e para conseguir marcar um horário com o entrevistado, mas nada frustrante, não teve aquela história de: “Aguarde só um momento, vou estar transferindo sua ligação”. Além disso, conseguimos marcar um horário com o cinegrafista bom para toda a equipe que estaria presente. O entrevistado foi totalmente educado, compreensível com os erros que tiveram e colaborou bastante para a entrevista. Ele se atrasou um pouco, é verdade, mas até que foi bom, porque, enquanto isso, preparamos o local para a gravação.

    No fim, tudo deu certo. Toda a equipe ficou satisfeita com o resultado. E até que nem deu muito trabalho ser produtora, sabe? Mesmo assim, prefiro não me arriscar como produtora de um grande jornal. Não ainda.