Produzimos a pauta, sorteamos as funções. Descobri que eu seria a apresentadora! Agendamos a entrevista. O boletim deveria ser bem curto, fazendo apenas uma pergunta ao entrevistado. Os treinos só aconteciam à noite. Tivemos que gravar durante o dia. Era o campus da nossa universidade, mas um campus que a gente não freqüentava. Nem mesmo o trajeto de carro era tão conhecido. Os ginásios eram escuros. Não tinha ninguém treinando. Onde seria a passagem? Ambiente fechado ou ambiente aberto? O fundo seria a logo da UFU ou o cartaz informativo? Foram tantas dúvidas. Depois produzimos as notas secas, conhecemos os scripts, a lauda de decupagem, a escalada, o relatório de reportagem... Logo chegou o dia da apresentação. Cheguei mais cedo para me preparar, ensaiei muitas vezes e acabei sendo a última a apresentar! Fomos os únicos que optaram por iniciar o telejornal com o boletim de outro grupo. Não seria nenhum problema desde que não nos esquecêssemos de colocar os nossos nomes no cabeçalho do script do boletim deles. Para o técnico, parecia faltar um grupo. Éramos nós. Foi bom porque eu ensaiei mais ainda, fiquei menos nervosa e tudo pareceu melhor do que eu imaginava. Foi tudo muito rápido , mas de um grande aprendizado.