Minha primeira experiência prática de telejornalismo foi interessante. Meu grupo se dedicou a fazer um boletim sobre o evento “Diálogos Universitários”, que aconteceu no dia 06 de abril. Diélen foi a repórter, Paula Graziela a produtora e eu, que seria editora de texto e apresentadora do telejornal, fiquei com a tarefa de registrar tudo o que acontecia por detrás das câmeras, ou melhor, da câmera do nosso querido repórter cinematográfico, Rodrigo Mendonça.

A entrevista para o boletim foi feito com uma das organizadoras do evento, Rita Meireles. A ansiedade tomava conta do grupo já que, o palestrante não tinha obrigação de conceder entrevistas. Ele só o faria se fosse de sua vontade. A expectativa girava em torno não apenas de conseguir a entrevista por ser ele a estrela da noite, mas, por se tratar de um renomado profissional de nossa área, o jornalista Marcelo Tas.

Aguardamos ansiosamente até que, poucos minutos antes do evento, um dos organizadores nos dirigiu até o local reservado para que Tas se preparasse. Fiquei muito satisfeita com a recepção de Marcelo. Ele nos cumprimentou, perguntou de onde éramos e foi extremamente simpático na entrevista. Foi uma experiência muito legal, poder ter contato com uma pessoa que já trabalha há muitos anos na área e que se mostrou disposto a nos receber.

Com relação ao dia da gravação do telejornal, ocorrida no dia vinte e sete de abril, sofri uma inversão de sentimentos. Antes de começar a treinar eu estava tranqüila. Pensava sempre comigo: apresentação é fácil, é só você ler no teleprompter. Quando os treinos começaram fiquei um pouco nervosa pois, percebi que seria uma tarefa que exigiria muita atenção e trabalho em equipe. No primeiro treino comecei a rodar os scripts que estavam na minha mão sem parar, o que foi muito engraçado. Depois vi que seria fácil se me concentrasse e lê-se as notícias como se estivesse contando a alguém. No fim deu tudo certo e a experiência me permitiu aprender sobre várias questões do telejornalismo.