Eram 8 da manhã de um dia como outro qualquer. Acordar, comer, escovar os dentes. Mas dessa fez tudo isso foi feito com um frio na barriga. Era o dia da primeira gravação de telejornalismo da minha vida e da vida de qualquer um dos colegas. Por mais que eu não fosse o repórter, a ansiedade de que tudo desse certo consumia tanto a mim quanto o grupo. Quatro pessoas torcendo para que nada saísse errado, que as imagens ficassem boas, que a entrevista corresse bem. E que a nota fosse total, claro. Chegamos ao local de gravação com a equipe: eu, Carol, Mayra, Karine e Rodrigo. O Campus Educação Física, com suas várias quadras, oferecia uma ampla variedade de cenários para a gravação. Encontramos o entrevistado, Cláudio Gomes, técnico desportivo, e fomos decidir o melhor local. Foi escolhido um jardim com um logo da UFU atrás e, após os ajustes técnicos, a gravação começou. A repórter, Karine Albuquerque, repetia e repetia as suas falas. Até que deu certo. Conseguimos gravar uma vez inteira sem erros. Mas de repente a dúvida: será que o lugar era realmente apropriado? Resolvemos então gravar uma segunda tomada em outro cenário, com um cartaz do evento ao fundo. E lá fomos todos nós procurar um cartaz. Ao achar, começamos então as gravações. Foram muitas tentativas até que o vídeo saísse do jeito que desejávamos. Acabada a gravação então, nos despedimos do entrevistado e saímos satisfeitos com o primeiro telejornal das nossas vidas.