Melina Paixão

 

                Na quarta-feira todos se preparavam para a gravação do Minuto UFU. Alguns já no começo da manhã corriam atrás dos scripts, dos técnicos para resolver alguma pendência, de roupas adequadas e maquiagem. Tudo isso, ao mesmo tempo em que preparávamos também o psicológico, afinal era a primeira experiência da maioria dos alunos.

                Chegamos a Diretoria de Comunicação da UFU às 13h. No banheiro, as apresentadoras se maquiavam, arrumavam os cabelos. Enquanto isso, os produtores tomavam conta dos últimos detalhes.

                Todos arrumados, fomos até o estúdio. Os apresentadores repassavam os textos e os demais componentes dos grupos ajudavam com o TP e na mesa de cortes.  Os âncoras tiveram a oportunidade de treinar uma vez, depois já estava valendo!

                Fui a primeira a apresentar. Nervosismo e ansiedade, mas com toda vontade de fazer e acertar. Escutei a frase final: Gravando! Aquela era a hora. Nem pensei nas possíveis falhas técnicas e como Murphy não dá sossego, elas vieram. Primeiro, a mesa de corte deixou o retorno da minha voz, depois erraram a saída do repórter e ainda, no TP, apareceram as atualizações de vírus do computador, tampando parte do escrito. Assustada, lembrei do aviso dado pela professora de que em hipótese alguma iríamos regravar. Pensando nisso, não parei com a apresentação, fiz levando realmente em conta o “ao vivo”. E não é que deu (dentro do possível) certo?

                Após a gravação de todos os grupos, nos reunimos para ouvir as considerações da professora. Para nossa alegria, foram, em geral, elogios. Finalmente, tinha nascido o primeiro Boletim de TV do jornalismo UFU!