Após a matéria, fiquei feliz, realmente o teste da Super Interessante não mentiu. Eu não sou uma psicopata, e mesmo sob a pressão de situações adversas contive meu instinto assassino e não assassinei ninguém.

Minha função na primeira matéria foi o ingrato trabalho de Produtora. Na aula de telejornalismo, quando apresentadas as profissões, todos desprezaram a lógica do produtor, aquele famigerado marajá português, trabalha por dois para receber por um. No nosso caso então, nem por meio.

Mas calma leitor, não vou fugir da lógica estrutural do texto, contar tudo de ruim no começo e depois contar as flores da experiência. Passamos segurando microfones e instrumentos pela fila do Restaurante Universitário, e a forma como fomos olhados me deu um sentimento de respeito, de conseguir cumprir meu papel de jornalista mesmo que de forma ínfima, despertar a curiosidade do meu público sobre o que estava acontecendo ali.

Fomos até o local da gravação, e conseguimos cumprir nossa proposta, com alguns erros de gravação e texto, mas quem está na chuva é pra se molhar! Finalmente, nossa filha, nossa cria ficou pronta, e foi lindo ver o trabalho pronto. O que mais me deixou feliz na produção de telejornalismo foi sentir na pele a velha história de que a união faz a força, pode parece contraditório aos mais críticos ou que se dizem politizados, mas no jornalismo de TV não tem lugar para individualismo.