Ansiedade. Curiosidade. Nervosismo. O primeiro telejornal de muitos que virão (assim espero) foi um “mix” desses sentimentos. Ansiedade e nervosismo por fazer algo tão diferente, tão trabalhoso. Curiosidade de saber como tudo funciona. Aí veio a divisão de tarefas. Editor de texto? “Eba!”, pensei, já que não queria aparecer, pelo menos no primeiro jornal. A tarefa, que de início pareceu simples, mostrou-se bastante complicada. Familiaridade zero com o texto televisivo, tentei fazer o melhor possível. Fiz a primeira versão e achei que estava tudo perfeito, mas durante a aula, com a revisão feita pela professora, veio a decepção. Os textos foram alterados pelo menos três vezes, muita dor de cabeça, aquela sensação de fracasso, angústia por não conseguir concluir o exercício. No final, tudo bem. Respira, tá tudo certo, só falta gravar. Aí vem o verdadeiro momento de tensão. Fiquei na cabine de corte, aquela ansiedade acompanhando. “Ele não pode errar, não pode errar, não pode, não pode...”. Ele não errou. Tá tudo bem! Aí vem a sensação de missão cumprida, conseguimos, não teve nenhum problema! E agora, qual o sentimento que fica? Paixão. 


Postado por: Mariana Lima